sábado, 2 de julho de 2011

Hospitais públicos de SP gerenciados por OSS: Rombo acumulado é de R$147,18 milhões

por Conceição Lemes

A saúde pública no Estado de São Paulo está sendo privatizada rapidamente, a passos largos.

O símbolo desse processo são as OSS: Organizações Sociais de Saúde. Significa que o serviço de saúde é administrado por uma dessas instituições e não diretamente pelo Estado.

Curiosamente no site da Secretaria Estadual de Saúde não há sequer uma lista com todos os hospitais, ambulatórios médicos de especialidades (AMEs) e serviços de diagnóstico administrados por OSS. É preciso garimpar na internet, nome por nome, para saber se o serviço X ou Y é tocado por OSS. É desafio até para pessoas acostumadas a pesquisar em Diário Oficial. Mas quem se der a este trabalhão – às vezes é preciso telefonar ao estabelecimento para ter certeza–, vai comprovar o óbvio: a terceirização, de vento em popa, da saúde pública do Estado de São Paulo.

O artifício é a lei complementar nº 846, de 1998, alterada pela 62/2008, do ex-governador José Serra (PSDB), que autoriza transferir às OSS o gerenciamento de todos os hospitais públicos paulistas, novos e antigos.

“Os hospitais gerenciados por Organizações Sociais são exemplo de economia e eficiência”, diz o site da Secretaria Estadual de Saúde.
Leia matéria na integra

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Os sindicatos e o assédio moral

Um crime hediondo nas relações de trabalho






















Osvaldo Bertolino

Falava em um colégio na Zona Leste paulistana, a convite, do Bullying, conhecido nas relações de trabalho como "assédio moral". Era uma dessas instituições privadas que oferecem cursos supletivos noturnos. Um rapaz de 23 anos se apresentou como "homossexual assumido", me olhou sério e disse que o movimento sindical nada faz para combater o problema.

Respondi que em um país como o nosso, com graves problemas socioeconômicos para resolver, as preocupações com esse aspecto das relações de trabalho nem sempre são prioridades. Minha tentativa de resposta foi cretina. Percebi estar usando o argumento cínico que encobre o descaso com que o assédio moral é tratado por boa parte do movimento sindical. Algo se manifestou dentro de mim. O que o rapaz disse tem muito de verdadeiro.

Eu mesmo carrego as seqüelas de um horrendo caso de assédio moral ocorrido em junho de 2008, praticado por alguns que se diziam companheiros. O uso oportunista do poder para vingar derrotas democráticas do passado me causou uma insônia profunda, uma gastrite renitente e um estado depressivo constante — resultados de uma indignação impotente.

O rapaz retruca que, se o movimento sindical defende os trabalhadores, o assédio moral deveria constar como prioridade. Disse que não compreendia, sobretudo, como pode haver indiferença diante de uma ação tão hedionda. Senti que minha resposta fora uma forma de evitar, ou não perceber, o fato cristalino de que o disparate está presente, pulsando. Sinti vergonha.

Disse que cedo aprendi que, no final das contas, a única coisa que vale, o que define a pessoa, o que a absolverá ou a condenará de modo sumário diante de qualquer corte — a começar pela sua própria consciência, onde quer que ela more —, é aquilo que você construiu. Aquilo que você pode chamar de seu, sem sombra de dúvida e sem qualquer risco de estar afanando algo que não lhe pertence.

Expliquei que falava dos projetos que você bolou e fez virar, os resultados que você erigiu, aquilo que você criou e que vai lhe suplantar no tempo, como uma daquelas marcas indeléveis que tem o poder de contar histórias. Também falava das pessoas que você conquistou, dos afetos que você angariou, do respeito, das boas lembranças, da torcida a seu favor, o que algumas pessoas chamam de reputação, o modo, enfim, como você será lembrado pelos outros — ou pelo menos entre aqueles que importam.

Isto é uma obra. As paredes que você levantou e as admirações que você arregimentou — ambas as coisas são feitas de rocha sólida. Isso é o que ninguém jamais poderá lhe sonegar. Isso é o que nunca poderão roubar de você, por mais que queiram. O resto, acredite, é vento. O resto é só espuma. O resto é pó.

A sala me ouviu em silêncio. O rapaz que me encostou na parede puxou uma salva de palmas. Mas saí dali amargurado, com a sensação de que deixei de dizer algo. Queria dizer que as relações sociais brotam das relações de produção construídas pela propriedade das forças produtivas. Que o desenvolvimento das forças produtivas tem como epicentro a elevação do caráter das pessoas por meio de uma sólida consciência social.

Emendaria dizendo que o movimento sindical brasileiro em geral carece de uma concepção classista capaz de ir à raiz do problema para estabelecer o assédio moral como fenômeno de relações de trabalho subordinadas à reprodução acelerada do capital. Diria que o estágio atual das relações sociais é um terreno fértil para oportunismos políticos, muitas vezes utilizando denominações sagradas da luta dos trabalhadores — como a palavra companheiro, que define aqueles que repartem o pão.

Arremataria dizendo que o movimento sindical classista deveria investir mais na formação, no estudo dos princípios filosóficos e da realidade brasileira. Poderia não ter resultado a prazos curtos, mas certamente plantaria raízes de uma prática sindical voltada para a consciência cidadã, abrangendo diferentes aspectos das relações sociais.

A começar pelo respeito que os trabalhadores merecem como único elemento capaz de elevar o desenvolvimento das forças produtivas e conseqüentemente o estabelecimento de relações de produção e sociais mais éticas, mais respeitáveis, mais justas, mais democráticas. Fica para a próxima.
fonte:http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/os-sindicatos-e-o-assedio-moral

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Fundação Oswaldo Cruz não dispensa terceirizados sob argumento de que serviço não pode ter descontinuidade

Regina Alvarez (regina.alvarez@bsb.oglobo.com.br)

BRASÍLIA - Enquanto mantém na lista de espera 850 aprovados no concurso realizado em outubro de 2010, a Fundação Oswaldo Cruz está usando funcionários terceirizados para executar as funções administrativas que caberiam a esses concursados. Em março, a Fiocruz foi impedida, por portaria do Ministério do Planejamento, de nomear os aprovados no concurso, e no mesmo mês fez nova licitação para contratar empresa prestadora de serviços terceirizados.

LEGAL: Governo não vê irregularidades nas contratações

Segundo denúncias encaminhadas ao GLOBO, terceirizados desempenham as mesmas atividades que seriam privativas de concursados. O Ministério do Planejamento suspendeu por tempo indeterminado a nomeação dos aprovados em concursos públicos e a realização de novos concursos. A medida faz parte do corte de R$ 50 bilhões anunciado em março para o Orçamento de 2011. Mas os gastos com terceirizados não param de crescer, como mostrou nesta sexta-feira reportagem do GLOBO .

A Fiocruz já gastou R$ 6,9 milhões este ano com locação de mão de obra. Em 2010, foram R$ 23,7 milhões. A fundação considera que não há irregularidade na licitação e informa que o pregão teve como objetivo licitar uma nova empresa de terceirização de serviços, em substituição à empresa atual. Um dos argumentos é que o serviço não pode ter descontinuidade.

O Ministério do Planejamento informou que, no caso da Fiocruz, "está negociando a autorização de provimento do concurso vigente de forma escalonada, visando a substituição de terceirizados, a partir do segundo semestre de 2011, conciliando a necessidade de substituição desse quadro com as necessidades impostas pelas restrições de ordem orçamentária".

Planejamento: acordo com MPT foi cumprido

Em relação aos demais terceirizados que executam funções consideradas irregulares pelo Ministério Público do Trabalho, como de secretariado, o Planejamento informou que promoveu reunião com a procuradora do Trabalho Daniela Marques, no dia 22 de junho, para esclarecimentos. E que a procuradora solicitou um levantamento detalhado, no prazo de 40 dias.

Em carta enviada ao GLOBO, nesta sexta-feira, o Ministério do Planejamento ressalta que o acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Tribunal de Contas da União (TCU) "foi cumprido em larga escala (90,8% do universo total de 12.106 terceirizados na Administração Direta, em 2007, por meio de concursos públicos)". Segundo a carta, os esforços do governo federal foram "objeto de elogio do procurador responsável pelo acompanhamento do caso, tendo sido prorrogado para 31 de dezembro de 2012 o prazo para conclusão do processo de substituição de terceirizados".

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) informou que não há terceirizados atuando no exame de pedidos de marcas ou de patentes e que essas tarefas são realizadas exclusivamente por servidores concursados. A indicação dessa ocorrência, como mostrou O GLOBO nesta sexta-feira, consta das notas de empenho da empresa que presta serviços ao órgão. Segundo o INPI, os terceirizados realizam só atividades acessórias.



Leia mais sobre esse assunto em http://201.7.179.6/pais/mat/2011/06/24/fundacao-oswaldo-cruz-nao-dispensa-terceirizados-sob-argumento-de-que-servico-nao-pode-ter-descontinuidade-924765831.asp#ixzz1QTtJemwO
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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Redes sociais nas empresas - Começando de dentro pra fora


A liberação dos sites de redes sociais nas empresas precisa ser vista como uma ação de empreendedorismo. Veja o depoimento de diversos empresários e profissionais quanto a utilização de redes sociais nas empresas

“A liberação dos sites de redes sociais nas empresas precisa ser vista como uma ação de empreendedorismo.”
Gabriel de Oliveira (professor de Marketing Digital e consultor especializado em estratégias web) - http://migre.me/41U5A via @pontomarketing.

Com esta frase de Gabriel Oliveira, quero dar início a uma forte discussão que para muitos é apenas uma “pirraça” de alguns gestores, mas, na realidade, o tema é bem complexo e é fato que ninguém hoje em dia tem (ou terá) uma “verdade absoluta” sobre o assunto.

Eu sei e muitos sabem que o intuito de toda e qualquer empresa é buscar credibilidade e interatividade com os consumidores, mas como conseguir isso se os próprios colaboradores são colocados de fora disso?

Já ouvi falar muito em ócio criativo e sinceramente alguns gestores falam sobre isso como pura tática para se passar por “bonzinho”. Afinal, se é permitido (às vezes) ter um tempinho pra tomar um café ou fumar num pequeno intervalo, porque não deixá-lo um pouco à frente do computador ali satisfeito por estar dando uma “tuitada”, ou até mesmo dando um “like” em algo da empresa mesmo só pelo motivo de esta estar sendo relativamente boa com ele?

Muitas razões são apresentadas para a proibição de redes sociais nas empresas; dentre elas, a mais comum é a SEGURANÇA, mas, sinceramente, sejamos francos, se tem uma coisa que não combina com nossa geração e com certeza não devia ser estimulada é a HIPOCRISIA. Puxa, se dizem que os motivos para o bloqueio são infecção das redes por malwares, vazamento de dados, bom, o jeito, então, é impedir o uso de e-mails (particulares ou não) e telefones (incluindo fixos e móveis) dentro empresa. E ai? Acha que vai resolver? Não.


“Na Dell, usamos programas de mensagens instantâneas para comunicação interna. A ferramenta dá muita velocidade para a interação. Além disso, há mais de um ano nossa intranet funciona como uma espécie de rede social. Todo funcionário pode criar seu perfil, colocar uma foto e incluir contatos na sua lista. A participação é opcional no nosso ‘Orkut corporativo’. Quem quiser participar das outras redes também tem acesso liberado. Claro que as pessoas sabem que é importante ter foco no trabalho, mas não temos nenhuma restrição ao acesso dessas páginas. Aqui, no RH, usamos redes como LinkedIn para processos de seleção. Quando encontramos o currículo da pessoa no site, usamos as informações para captação. Normalmente, não baseamos nossa avaliação apenas nesses dados, mas eles servem como complemento. Essas redes são importantes para as organizações porque permitem a busca por pessoas e por mais informações sobre candidatos de forma online. No entanto, nada ainda substitui o contato pessoal e a troca de experiências.”
Paulo Amorim – DELL – http://migre.me/41UEQ

Com este comentário do executivo de RH da DELL, dá pra entender bem que redes sociais dentro das empresas é uma questão de ORGANIZAÇÃO – isso mesmo: organização. Todos sabem que um dos meios mais eficientes de comunicação hoje em dia é a Web, e por que não usá-la a favor da empresa?

Sabemos que em algumas corporações, as redes sociais são incentivadas, e até inspiram outras ferramentas corporativas. Em outras, são totalmente banidas. Mas o que seu funcionário diz sobre a empresa nas redes sociais? Ele elogia? Ele critica? Ele tem razão em dizer o que diz? Ele é parte ativa de sua força de venda, não é? Então, para todas as respostas, quem monitorar terá trabalho a fazer!

O que poderíamos fazer para a melhoria do clima organizacional? Conversando com meu amigo Celso Cestaro (@cecestaro), até levantamos um possível título para outro artigo a partir deste assunto, é sobre Cultura organizacional; além dele outros nomes como Newton Alexandria (@DrConteudo | @New_Alexandria), Amanda Cardoso (@amandacardoso) e Gabriel Leite (@GabrieLeite) também darão aqui suas opiniões sobre o assunto.

Partindo para ferramentas, sabemos que o blog corporativo é parte fundamental de estratégias em redes sociais. Já sobre o Twitter, o grande pecado ao estar no microblog é tuitar por tuitar, tuitar de forma automática e sem relevância. Enfim, quanto às várias redes existentes hoje em dia, a dica fundamental é: saber usar cada uma delas.

Segurança nas redes sociais (Parte I)

Vamos às considerações dos profissionais mencionados acima:





Atualmente não tenho do que reclamar quando o assunto é liberação das redes sociais nas empresas, a agência em que trabalho todas as redes são permitidas. Acredito que a empresa tenha esse tipo de “postura” por ser uma agência que trabalha com publicidade online, a liberdade de acesso não é vista como uma forma de improdutividade até porque trabalha com redes sociais.

Mas me pergunto: até que ponto o acesso gera improdutividade? Um funcionário que tem um Smartphone pode conectar a hora que quiser e fazer o que bem entender no horário de trabalho. Nos tempos de hoje, as empresas não tem mais tanto controle quando o assunto é acesso as redes sociais. Acredito que independente do segmento da empresa as redes sociais precisam ser liberadas nem que seja por determinado horário. Aqui em Pernambuco tem uma empresa de tecnologia em que as redes sociais são liberadas apenas no horário do almoço, uma postura que impõe limite ao acesso, mas permite que o funcionário interaja com outras pessoas, leia notícias e comente com os próprios colegas de trabalho.

Tudo é simples quando falamos como funcionários, mas cada um tem uma postura, sempre tem aqueles sem noção que não sabem o limite da liberdade. Como foi citado no post, cabe a empresa monitorar e saber quais sites e horários são viáveis para que o funcionário tenha sua liberdade



Partindo do ponto de vista e assunto previstos, acredito numa única resposta: não há hoje como banir as redes sociais dos ambientes corporativos!

A justificativa é bastante óbvia, mas, como todas as questões na vida, toda liberdade gera responsabilidade. A obviedade está em que as empresas (leia-se setor privado) têm nesses ambientes um grande potencial de angariar clientes e conquistar um rendimento financeiro maior; já no setor público, é grande a oportunidade de se aproximar do público e oferecer serviços e atendimento único, evitando-se a aglomeração em balcões e a má reputação que envolve a seara pública no retorno aos cidadãos.

Não se pode olvidar que as liberdades poderão ser usadas em desmedida pelos colaboradores, tanto do setor público quanto do privado. Assim, a melhor maneira é a regulamentação do uso das mídias sociais, evitando-se dissabores. Um tweet, uma frase, um vídeo ou uma informação dada de forma incorreta pode gerar repercussões que podem afetar a credibilidade do serviço e/ou da empresa, além da responsabilização penal, cível e/ou administrativa decorrente.

A política de segurança da informação do órgão ou da empresa pode vir a estabelecer orientações adequadas, que dependerão, é claro, de uma culturalização do assunto. Sem palestras de inserção do tema e destaque quanto à sua importância os resultados podem não ser positivos.

Já escrevi alguns artigos sobre redes sociais e segurança da informação. Deixo os seguintes textos como indicação de leitura, sendo o segundo uma abordagem mais técnica e jurídica, enfocando as responsabilizações penais e cíveis decorrentes:



"As mídias sociais já fazem parte do dia a dia dos brasileiros e a metodologia de trabalho deve fazer parte dessa tendência, não ir contra, ou seja, bloqueando e estabelecendo proibições ao acesso. Estamos vivendo uma revolução digital onde o Google, as mídias sociais e a internet são o centro de tudo. Hoje no Brasil cerca de 85% das pessoas que acessam a internet estão em alguma rede social e possui uma forte necessidade de estar se expressando a todo o momento. Como barrar isso? Não há mais controle. Se bloquear o computador o colaborador ficará chateado com a empresa e fará de tudo para quebrar o bloqueio ou até irá fazer pelo celular, não seria melhor então liberar? Porém, para isso é preciso ter palestras de conscientização com um manual interno de utilização das mídias sociais, com dicas e sugestões éticas de uso no ambiente de trabalho, de forma que o colaborador não perca o foco e não acabe, por falta de informação, prejudicando a empresa e seu trabalho. Pesquisas mostram já que a utilização das mídias sociais no ambiente de trabalho tornam os profissionais mais produtivos. Vamos twitar, vamos curtir, agora tudo com responsabilidade e organização. A metodologia de trabalho moderna nas empresas cada vez mais deve pregar pelo bem estar dos colaboradores, nada melhor que se sentir bem no lugar que trabalha.”



“As empresas devem assimilar e encarar de uma vez por todas que o controle das informações e das ferramentas de expressão não está nas mãos delas. Prova maior disso são as reclamações de consumidores e funcionários na internet, especialmente nas redes sociais, que viram verdadeiras febres, inclusive porque outros se sensibilizam e viralizam-nas, porque sabem que têm o poder juntos, e que não há melhor ambiente para serem ouvidos do que naquele onde a empresa-alvo não pode facilmente controlar.

Quando responsável pela área de Comunicação e Marketing de uma empresa, um dos meus desafios foi o de como controlar o acesso dos vendedores em pleno expediente às redes/mídias sociais. A solução foi reuni-los e pedir que eles sugerissem um horário que mais lhe conviessem para atualizar suas informações na web.

Cada caso é um caso, mas acredito que o diálogo e a sondagem são fatores decisivos para resolver a questão de forma a dar direitos e definir deveres, e que no geral seja satisfatório para todos os envolvidos. As tecnologias estão aí, as novas mídias, como o próprio nome diz, são sociais, e não dá para ignorar e usar as velhas práticas, exatamente porque são novos tempos, são novos valores, tudo novo. A saída mais condizente é adotar políticas inclusivas, e não restritivas.”


Newton Alexandria, Cofundador e CEO da Dr. Conteúdo.

Fonte: http://www.oficinadanet.com.br/artigo/midias_sociais/redes-sociais-nas-empresas-tudo-tem-que-comecar-de-dentro-pra-fora

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Meio Ambiente e Sustentabilidade - Filmes

Ilha das flores

Um ácido e divertido retrato da mecânica da sociedade de consumo. Acompanhando a trajetória de um simples tomate, desde a plantação até ser jogado fora, o curta escancara o processo de geração de riqueza e as desigualdades que surgem no meio do caminho. Documentário de Jorge Furtado



Cabuçu - O lixo nosso de cada dia

Primeiro filme de José Nelson realizado em 16mm (1977) num grande vazadouro de lixo que recebia os restos da Baixada Fluminense e de parte da cidade do Rio de Janeiro. O filme mostra a atividade dos catadores, e muitos moram dentro do próprio lixo em barracos miseráveis. Estas pessoas foram conduzidas a morar, comer, conviver e sobreviver do lixo como última opção de vida. Como diz um dramático depoimento de uma das catadoras de lixo: "meu marido me abandonou com seis filhos pequenos, é catar lixo ou morrer de fome". Ou ainda o depoimento de um comprador de ferro-velho:" Aqui eles comem tudo, galinha podre, peixe podre, batata, tudo que eles apanham". "Não sei como não morrem".

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Boca do Lixo - Duração: 48m45seg

O cenário, à primeira vista, pode chocar: um ponto de escoamento de lixo em São Gonçalo, município do Rio de Janeiro. Seringas usadas, comida em estado de decomposição, um estado de miséria absoluta. Pessoas selecionam objetos e comida que possam ser reaproveitados; o que foi rejeitado por uma pessoa serve como fator de sobrevivência para esta. O cenário desalentador não exprime o estado de espírito dos catadores. Há um conjunto de integridade e valores que superam todo aquele estado, e a câmera de Coutinho é a responsável por essa aproximação. Alguns negam que comem coisas do lixo (mesmo que a câmera os desminta), outros afirmam com orgulho; uns estão ali por falta de oportunidade, outros por opção: [WINDOWS-1252?]“(…) é melhor do que ter patrão [WINDOWS-1252?](…)”. O filme se desvincula da pretensão de registrar um contexto adverso aos padrões de uma sociedade respeitadora dos direitos dos seus cidadãos e arranca dela contradições e ambigüidades, que por sua vez, são capazes de redimensioná-la e reinventá-la.

diretor Eduardo Cotinho 1992

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Lixo Extraordinario - Duração: 01h34min

Filmado ao longo de quase dois anos, Lixo Extraordinário acompanha a visita do artista plástico Vik Muniz a um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografa um grupo de catadores de materiais recicláveis. O objetivo inicial de Muniz era "pintar" esses catadores
com o lixo. No entanto, o trabalho com estes personagens revela a dignidade e o desespero que enfrentam quando sugestionados a imaginar suas vidas fora daquele ambiente.

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O Principio do circulo - Duração: 09min13seg

A partir de 2001, o Conjunto Nacional passou a ostentar, em sua fachada e galerias, uma inovadora decoração natalina, elaborada com materiais recicláveis.

A ousadia do Natal Nacional permitiu a transformação das imagens tradicionais do presépio em figuras e temas da arte e da cultura popular brasileira.

Reciclagem e coleta seletiva - Duração: 09min59seg

Reportagem detalhada sobre o lixo gerado na cidade de São Paulo. Idéias criativas para dar um destino correto para o lixo, em casa.

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Documentario - O desafio do lixo - Duração: 01h46min

A equipe da TV Cultura viajou mais de 70 mil km pelas Américas e Europa, com a incumbência de retratar o problema do lixo e mostrar as bem-sucedidas experiências na busca de soluções para essa grave questão. Com a série, a TV Cultura propõe-se a analisar, discutir e mostrar as possibilidades concretas em direção a novos objetivos. Mais importante que simplesmente denunciar os dramas do lixo, a emissora tem a pretensão de, com o projeto, contribuir para solucioná-los, visando a implantação de políticas que incluam a educação ambiental na sociedade e sua imprescindível participação. Estados Unidos - Traça um panorama sobre os problemas e algumas soluções encontradas na destinação do lixo produzido pela maior economia do mundo; como: o esgotamento dos aterros; a coleta e reciclagem em São Francisco; a experiência de coletas especiais de grandes prédios; a transformação de resíduos das estações de esgoto em
fertilizantes e a falta de destinação satisfatória para o lixo nuclear. Canadá e Alemanha - O problema do esgotamento dos aterros se repete; a coleta seletiva doméstica na metrópole de Toronto e de uma pequena cidade; a situação dos garis no Canadá; a compostagem de lixo e a incineração, uma usina que tritura e recicla mais de 600 carros por dia; a coleta e reciclagem de embalagens de agrotóxicos, o drama do lixo nuclear na Alemanha; a coleta seletiva que reduziu em 15% o descarte de embalagens, os problemas da incineração e do lixo rural, a surpreendente alta-costura feita com lixo e a reciclagem de prédios abandonados.

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Comprar jogar fora obsolescencia programada

Comprar, tirar, comprar, un documental sobre obsolescencia programada, o lo que es lo mismo, la reducción deliberada de la vida de un producto para incrementar su consumo.

Fabricados para no durar

Baterías que se 'mueren' a los 18 meses de ser estrenadas, impresoras que se bloquean al llegar a un número determinado de impresiones, bombillas que se funden a las mil horas... ¿Por qué, pese a los avances tecnológicos, los productos de consumo duran cada vez menos? Quieres saber dónde terminan?..

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O guerreiro do lixo - Duração: 01h27min

Vivemos hoje num planeta tomado de poluição e sujeira e por isso se eu falar pra você em latas de cerveja, pneus de carro e garrafas de água, qual a primeira coisa que lhe vem a cabeça? Lixo, sujeira e poluição?

Então você não conhece o arquiteto Michael Reynolds que desde há a década de 70 começou a construir no Novo México casas com materiais reciclados baseado em modelos auto-suficientes que são conhecidos como Earthships que também reutilizam água da chuva e energia solar.

Porém Michael é considerado um grande humanista que traz consigo soluções para problemas que o mundo enfrenta hoje, mas já foi contestado várias vezes pelas associações de arquitetos e pelas leis que estabelecem padrões de arquitetura dos EUA e viu diversas das suas construções serem interditadas por não ter instalações de água quente, por exemplo e por consequência disso também tiraram sua licença de arquiteto.

Reynolds até hoje continua com seu trabalho e no início de 2005, foi para a ilha de Nicobar que acabava de ser devastada por um tsunami e na esperança de que a calamidade e a falta de infraestrutura fizessem com que os entraves burocráticos pudessem ser postas de lado. Assista o filme e descubra quem apoia e quem tenta ir contra os projetos de Michael.

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Home a nossa casa

Home é um documentário lançado em 2009, produzido pelo jornalista, fotógrafo e ambientalista
francês Yann Arthus-Bertrand. O filme é inteiramente composto de imagens aéreas de vários lugares da Terra. Mostra-nos a diversidade da vida no planeta e como a humanidade está ameaçando o equilíbrio ecológico. O filme foi lançado simultaneamente ao redor do mundo em 5 de Junho nos cinemas, em DVD e no YouTube. Foi estreado em 50 países diferentes e é totalmente gratuito e sem lucros comerciais. Produção

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Home foi filmado em vários estágios devido à extensão das áreas retratadas. Levando cerca de 18 meses para ser completado, o director Yann Arthus-Bertrand, um operador de câmera, um engenheiro de câmera e um piloto voaram em um pequeno helicóptero através de várias regiões em cerca de 50 países. A filmagem foi feita utilizando câmera Cineflex de alta definição suspensas em uma esfera giratória estabilizada, montada na base do helicóptero. Essas câmeras, originalmente fabricadas para artilharia, reduzem as vibrações ajudando a capturar imagens suaves. Após quase todos os vôos, as gravações eram imediatamente checadas para se ter a certeza de que elas eram viáveis.